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O Filme do Livro #2 - Inferno

Informações técnicas

Livro:

Título Original: Inferno

Autor: Dan Brown

Editora: Arqueiro

Ano: 2013

Páginas: 448

Filme:

Título Original: Inferno

Origem:

Ano de Lançamento (Brasil): Outubro/2016

Gênero: Suspense, policial

Roteiro: David Koepp

Direção: Ron Howard

Duração: 2h02min.




Tom Hanks vive o professor de História da Arte e Simbologista Robert Langdon. Depois de acordar desmemoriado em Florença, na Itália, e sofrer uma tentativa de assassinato ainda no hospital, ele se vê obrigado a fugir com a jovem doutora Sienna Brooks. Ao descobrir estar em posse de uma estranho objeto com um Mappa dell’ Inferno de Botticelli, o renomado professor precisa desvendar as pistas do mapa modificado digitalmente por um geneticista preocupado com a superpopulação e que cria uma praga capaz de matar metade da população da terra.


Estou até agora tentando entender o que fizeram com o roteiro de Inferno. O início foi, de certa forma, fiel ao livro. Mas com o avançar da trama, percebemos uma mudança significante na trama com uma reviravolta que não está no livro. Transformaram Bertrand Zobrist num louco obcecado em destruir a humanidade, Sienna numa seguidora tão obcecada quanto, tão diferente da Sienna do livro, e Brüder num vira-casaca sem importância alguma pra história, numa reles tentativa de tentar substituí-lo pelo personagem Jonathan Ferris, excluído do filme, com uma importância muito maior que a de Brüder.


O fato de a Sienna no livro ser uma mulher com o QI acima do normal, no filme o roteiro não trabalhou essa parte. E eu duvido que, quem não leu o livro, tenha notado essa capacidade acima do comum de Sienna somente com a informação de menos de trinta segundos sobre seu cérebro prodígio com os recortes de jornais em sua sala. Se a Sienna no livro é perspicaz e uma improvisadora nata, a da adaptação parece mais uma mulher antipática, sem vida e sem iniciativa — aliás, achei a atuação de Felicity Jones, a atriz que interpreta a jovem médica, muito forçada, sem nenhum tipo de realismo ou emoção.





Depois de quase duas horas de filmes, muitas decepções com a adaptação e alguns erros de continuidade, eu esperava, pelo menos, por um fim semelhante ao do livro. Mas David Koepp preferiu seguir o mais do mesmo, fugindo do desfecho genial do livro (pelo menos pra mim) pra seguir a linha clichê: após uma alucinante corrida para desvendar o caminho até onde o vírus está e encontrá-lo, ele é contido antes de se dissolver e se espalhar. Tão diferente do livro, que (CUIDADO, SPOILER DO LIVRO A SEGUIR), quando descobrem a localidade do vírus, ele já havia sido liberado há uma semana.


Li em algum lugar sobre uma provável adaptação de O Símbolo Perdido, livro anterior a Inferno e, considerando as adaptações anteriores dos livros do Dan Brown, e apesar de OSP ser a minha aventura preferida do Robert, tenho certeza absoluta: a adaptação não vai me agradar.




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