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Entrevista Autora Paula Mesquita


Estreia do Blog com uma super entrevista com a autora Paula Mesquita, nossa parceira.

Para saber mais da autora e conhecer seus livros, acesse a aba Parcerias - Nossos Parceiros.

1. Antes de tudo, gostaria de agradecer pela sua participação, Paula, e por se tornar uma parceira do Blog. Estou muito feliz com a sua parceira. Você escreve há quanto tempo? E qual foi seu primeiro livro?

R: Olá Mandy! Eu que agradeço pela parceria e carinho pela nossa literatura nacional. Escrevo desde 2011, mas comecei a publicar somente em abril de 2015. Minha primeira história escrita foi “Taminah, a Princesa da Pérsia”.

2. Você tem algum método de escrita? Costuma fazer plot ou esquemas com resumos das suas histórias, planejamentos, ou escreve conforme o fluxo de ideias surge em sua cabeça?

R: Mandy, eu não tenho nenhum método de escrita. A história surge em minha mente e dou asas à imaginação como se fosse um filme, a partir daí vou dando vazão à escrita.

3. Qual das suas histórias você tem um carinho em especial e por quê?

R: Amo a cultura árabe, a história das antigas civilizações... Então, meu primeiro xodó foi com “Taminah, a Princesa da Pérsia” exatamente pela história se passar entre duas grandes civilizações antigas: Pérsia e Antigo Egito, porém quando escrevi “Destino ou Decisão?” eu me apaixonei pela superação de Ester Castro e o modo como ela lidou com uma situação criada por Sarmed Agha que poderia ter sido na maioria dos livros que leio de uma forma bem tumultuada. O crescimento interno de Ester é fantástico ao meu ver.

4. Todo escritor, renomado ou anônimo, está sujeito às críticas de suas histórias, isso porque a literatura é algo completamente subjetiva. Uma mesma história pode ser maravilhosa para um leitor como pode ser frustrante para outro. Como você lida com as críticas às suas histórias, tanto as positivas quanto as negativas?

R: As críticas que são feitas por pessoas que realmente querem seu crescimento levo-as comigo e aprimoro na próxima história. As críticas que têm como objetivo apenas denegrir a minha imagem infelizmente ainda me irritam, mas depois eu as leio novamente e percebo a maldade da pessoa e esqueço o assunto. Por exemplo, tive uma avaliação na Amazon que me deixou extremamente aborrecida, mas quando fui relê-la percebi a manipulação da pessoa que avaliou, primeiro porque foi anônima, e sendo assim quem não dá sua cara a tapa não tem valor para mim. Segundo, porque quando refiz a leitura percebi que a avaliadora sequer leu a sinopse e não saiu de capítulo 1, pois algumas coisas que ela reclamou estavam na sinopse e no capítulo 2.

5. Uma das coisas que mais me admira num autor, seja ele famoso ou anônimo, é a sua humildade em interagir com os seus leitores. Você costuma interagir com os seus? Se sim, como é essa experiência de estar próximo deles?

R: Claro! Sem leitor para quem eu escreveria minhas histórias? Acho super legal ouvir alguns depoimentos e perceber que o objetivo foi alcançando. Depois vai se criando um vínculo e a amizade acabar por nascer.

6. Como você busca escrever suas histórias? Você prefere temas e gêneros mais clichês, porque, de uma forma ou de outra, são mais comerciais e atraem mais leitores, ou você busca inovar nos temas para, realmente, fugir um pouco do “mais do mesmo” que vemos todos os dias por aí?

R: Gosto de fugir do que tem por aí, apesar de acaba sendo clichê. Elas são tiradas das minhas experiências de vida e de situações que eu gostaria que tivessem tomado outros rumos, ou de experiências de outras pessoas que não se importam de me entregarem para que surja uma nova história.

7. O que costuma te inspirar para escrever suas histórias?

R: Como sempre adiantada respondi na pergunta de cima. rsrsrsrsrsrs Mas, acrescentaria que histórias de vida me inspiram.

8. Você tem autores como referência pra você? Se sim, quais são?

R: Não diria referência, porque sei que tenho meu próprio estilo literário, mas muitas autoras nacionais que amo ler seus livros como: Lena Rossi, Shay Nuran, Lenny Silva, Cris Andrade, Anne Krause, Veveta Miranda, Paola Scott, Tamiris de Oliveira, dentre outras. Elas saem da mesmice literária. Internacional eu cito Sidney Sheldon e Agatha Christie.

9. Você já tem algum projeto novo em mente? Se sim, poderia falar um pouco dele?

R: Tenho sim. Estou escrevendo dois livros simultaneamente. Um que conta a história de uma jovem que ama seu namorado, descobre-se grávida e vira mãe solteira. Contará a trajetória difícil de como é ser mãe solteira e como lidar com todas as situações difíceis que nos ronda. A outra conta a história de duas pessoas de financeiro bem diferente e que precisam entender que para ser felizes juntos tem que aprenderem a se completar primeiro.

10. Nós, enquanto escritoras, vivemos num mercado competitivo. Segundo alguns dados, 44% da população brasileira nunca comprou um livro na vida, outro número diz que a média de livros lidos pelos brasileiros num ano inteiro é de 4 livros. Num mercado competitivo como o nosso, onde um grande número de autores vive no anonimato, como você faz para se manter motivada e continuar escrevendo?

R: Estou feliz que estou bem acima da média. Rsrsrsrs Eu li mais de 50 esse ano e todos nacionais.Minha motivação em escrever vem do foco em como posso ajudar as pessoas que leem meus livros. Meus leitores são diferenciados, eles procuram algo que possam ajudá-los a crescer interiormente e espiritualmente. É para eles que escrevo, ainda que seja somente um. Se eu conseguir motivar aquele leitor com a minha história, ela já foi válida.

11. Para finalizarmos, qual seu maior sonho como escritora?

R: Conseguir meus livros físicos, mesmo que sejam sem grandes editoras, pois tenho leitoras que não suportam e querem físico. Quero poder alcançar a qualquer leitora e estender humildemente minha mão para ajudá-la, mesmo que sendo levando lições de vida em histórias.

Confira a biografia e romances da autora AQUI.

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