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Cine Resenha: Filmes #1 - A Pele que Habito

Primeiro Cine Resenha: Filmes do Blog o/

Trago pra vocês, A Pele que Habito. Um filme incrível que merece ser assistido.


Informações técnicas:


Título Original: La Piel Que Habito

Origem: Espanha

Ano: de Lançamento: 2011

Gênero: Drama/Suspense

Duração: 117 min.

Direção: Pedro Almodóvar


Baseado no romance Tarântula, de Thierry Jonquet



Robert Ledgard é um cirurgião plástico com uma estranha obsessão. A esposa sofrera um acidente de carro, deixando todo seu corpo com queimaduras de terceiro grau. Apesar dos esforços de Robert em mantê-la viva, a esposa morreu. Desde então, Robert vive para um estudo e experiência: a de criar um tipo de pele resistente à queimadura.

Em sua casa e laboratório, Robert mantém uma paciente, a quem, no início, não sabemos quem é, como conhecera Robert ou por que é mantida presa em um quarto isolado, sem contato com o mundo exterior, literalmente uma prisioneira e cobaia — é nela quem o cirurgião aplica as camadas de pele criada em laboratório. Aos poucos, com o desenrolar da trama, vamos conhecendo um pouco mais da história de Robert — a morte de sua esposa, e posteriormente a de sua filha, doente mental, vítima de estupro. O que nos é revelado posteriormente, com os flashbacks do filme, é como Vera — a prisioneira e cobaia — tem uma forte e incrível ligação com o estuprador de sua filha.

O início do filme me dizia que teria tudo pra ser um filme sem graça. É aquele filme que exige paciência do telespectador para o desenvolvimento da trama, pois a história é segurada ao máximo, soltando algumas informações aqui e ali, e você tenta fazer alguma ligação com os fatos presentes e tenta entender quem é a prisioneira e por que ela foi escolhida para ser uma cobaia. Porém, com sutilidade, somos atiçados à curiosidade à medida que o filme fica interessante, e um dos pontos é quando Vera tenta suicídio, o que nos faz perceber que ela não é feliz com a vida que leva. Um dos pontos mais intrigantes da história é, com certeza, não somente o fato de Robert estar criando uma pele artificial capaz de resistir à queimaduras, mas estar transformando Vera em um rosto familiar: a de sua esposa morta.

O ápice do filme — quando todas as revelações são feitas — é com certeza um plot-twist digno de um “PUTA QUE PARIU!” (sem rodeios) e te deixa de boca aberta. As revelações, no entanto, continuam num suspense que te instiga, e nem é uma revelação total. O filme continua soltando pouco a pouco as informações, até que a gente ligue os pontos, ou saque o que está acontecendo.

Com Antonio Banderas no elenco, sete prêmios e indicações, A Pele que Habito, sem dúvidas, merecia o Globo de Ouro de 2012 a qual foi indicado.


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